Os padrões e boas práticas de ESG têm como objetivo indicar se uma empresa tem rotinas sustentáveis, consciência social e se é gerenciada da maneira correta. Dessa forma, as empresas têm saído do caminho tradicional para se adequar às novas práticas. Um exemplo dessa mudança é a integração do ESG na gestão de frotas.
No cenário atual, com a economia cada vez mais globalizada, o comportamento de consumo vem mudando. Clientes não olham apenas o preço, eles buscam parcerias com empresas comprometidas com a diversidade e a sustentabilidade.
Dessa forma, os aspectos relacionados à preservação do meio ambiente, a forma como os empregados são gerenciados e as práticas de governança têm ganhado destaque na hora de escolher uma marca para comprar.
Relação entre gestão de frotas e ESG
Afinal de contas, o que o ESG tem a ver com a gestão de frotas? O ESG é uma sigla para Environmental, Social and Governance, que traduzindo para o português significa Ambiental, Social e Governança Corporativa. Esse conceito diz respeito aos critérios considerados na hora de avaliar o desempenho de uma empresa no quesito sustentabilidade.
Ao integrar o ESG na gestão de frotas, a empresa busca adotar práticas menos agressivas para o meio ambiente, já que os veículos são grandes responsáveis pela emissão de carbono para a atmosfera. Para isso, a empresa pode tomar as seguintes ações:
- manutenção sustentável;
- otimização das rotas;
- adoção de veículos elétricos;
- uso de biocombustíveis;
- criação de políticas de segurança.
Como implantar o ESG na gestão de frotas
As práticas de ESG nas empresas podem trazer benefícios significativos no âmbito econômico e ambiental. Uma empresa alinhada é mais atrativa para os clientes e investidores, tem maior eficiência em suas operações e cumpre melhor as normas e regulamentos para evitar multas e outras penalidades que afetam as operações.
Reduzir a emissão de poluentes
Uma das principais mudanças na gestão de frotas para empresas que desejam se adequar às normas de ESG é a troca do combustível para o etanol. Comparada à gasolina tradicional, a emissão de gases poluentes é bem menor.
Para garantir que os envolvidos vão seguir as práticas de redução de gases CO2, os gestores poderão planejar melhor as rotas para evitar caminhos desnecessários, priorizar postos em locais estratégicos e criar regras para uso exclusivo do etanol nos cartões de combustível.
Ter uma política de integridade entre os colaboradores
Para isso, a empresa poderá criar programas de treinamento e capacitação para os colaboradores a fim de educar sobre a necessidade de uma condução mais segura dos veículos.
Garantir a transparência dos processos fiscais
Esse fator deve ser prioridade para empresas que querem essa integração da gestão de frotas com ESG. Dar importância aos impostos e taxas evita problemas com os órgãos fiscais do sistema tributário brasileiro.
Um dos pilares do ESG envolve as boas práticas governamentais, por isso a empresa precisa conhecer todos os tributos envolvidos na operação, pois as multas podem gerar uma imagem negativa.
Eliminar o uso de papéis
Os processos envolvendo papel são desatualizados e nada sustentáveis para uma empresa que quer se adequar às práticas de ESG. Isso também favorece os erros manuais e as perdas de informações importantes.
Dessa forma, a empresa deverá digitalizar a operação como um todo. A automatização ainda poderá ser intensificada com o apoio de tecnologias, como o sistema de telemetria e aplicativos para monitorar os condutores.
Estabelecer propósitos e valores
Além das práticas já citadas, é importante olhar para o capital humano e fortalecer os propósitos e valores da empresa. Para isso, revise com frequência o relacionamento com a comunidade para implementar políticas de diversidade e inclusão, local seguro, salário justo e treinamentos para a equipe.